Ciclista de 80 anos pedalou durante 60 minutos sem interrupção no Velódromo de Maringá e se tornou o primeiro atleta veterano do país a estabelecer o recorde |
O dia 17 de dezembro de 2015 vai ficar
marcado de vez na memória de André Nunes da Silveira. Na manhã desta
quinta-feira, o paranaense de 80 anos estabeleceu o novo Recorde da
Hora no Velódromo de Maringá (PR). O ciclista pedalou sozinho durante 60
minutos sem interrupção, percorrendo 31.500 metros, totalizando 126
voltas e marcando 31.712km/h de média. André se tornou o primeiro
brasileiro a estabelecer a marca na categoria Veterano, destinada para
atletas com mais de 60 anos, um feito inédito e histórico para o
ciclismo nacional. O evento conta com chancela da Confederação
Brasileira de Ciclismo (CBC) e de árbitros nacionais da Associação
Brasileira de Comissários de Ciclismo (ABCC).
"Estou muito feliz. Foram nove meses de
treinamento e uma preparação bem específica, que felizmente renderem o
resultado esperado. Sou apaixonado pelo ciclismo e pratico desde 1950,
quando iniciei na modalidade, e a partir deste momento a bicicleta se
tornou minha grande companheira de aventuras. É uma sensação muito boa
ter concluído esse desafio, ainda mais no meu estado com o apoio da
família e da torcida. Espero que isso seja um incentivo a todos os
praticantes. Nada é impossível, basta trabalhar duro e curtir o que se
faz", disse o aposentado, colecionador de muitas histórias e vitórias no
ciclismo.
Para alcançar o feito, André foi
acompanhado desde março pelos Professores Iverson Ladewig e Otávio
Tavares. Otávio é triatleta e Personal Trainer, atuando em diversas
áreas e competições, enquanto Iverson é professor Associado da UFPR,
lotado no departamento de Educação Física e envolvido no ciclismo há
mais de 40 anos, exercendo diversas funções, entre elas, Técnico da
Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista entre os anos de 2001 e 2004 e
mais recentemente, atuando como Comissário Internacional de ciclismo
(árbitro) da União Ciclista Internacional (UCI), com sede em Aigle, na
Suíça.
"O Sr. André é um grande amante da
modalidade e sem dúvida alguma tornou-se um exemplo para todos pela
dedicação, disciplina, persistência e superação. Ele já era considerado
uma das lendas do ciclismo paranaense e agora sua façanha certamente
servirá de motivação para vários outros atletas espalhados pelo Brasil,
independente da sua categoria. Isso será um grande incentivo para buscar
novas marcas, metas e quem sabe novos recordes para o ciclismo
brasileiro”, comentou o Prof. Iverson Ladewig, PhD.
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Crédito: Divulgação
|
Publicada: 17/12/2015às 16:30:36 |
Artigos e Dicas
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
André Nunes estabelece Recorde da Hora e faz história no ciclismo brasileiro
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Araponguenses que decidiram pedalar atrás de uma melhor qualidade de vida
Depois dos grupos de corrida, o que tem
se tornado tendência em nossa cidade são os grupos de ciclismo. Não é
raro vermos pelas ruas pessoas pedalando com trajes próprios para o
esporte. Afinal de contas, a bicicleta abre um leque de possibilidades
àqueles que aderem a essa modalidade.
Para quem já aderiu, não há a menor
possibilidade de parar. “Praticar uma atividade física, interagir com
outras pessoas, conhecer lugares que tinha vontade de conhecer em nossa
região são alguns dos benefícios para mim”, conta Luciomar Carvalho.
Policial militar e adepto do pedal desde
2011, Luciomar, que tem 47 anos, participa de um grupo de ciclismo de
Arapongas, desde então. “Comecei porque queria praticar uma atividade
física que tivesse contato com a natureza e também para interagir com
outras pessoas”.
Adepto ao Mountain bike (também
conhecido como ciclismo de aventura, que é realizado em locais abertos,
com trilhas de terra bastante acidentadas, e que envolvem muitas subidas
e descidas) já visitou diversos lugares como Bonito – MS, Serra do
Cadeado e Foz do Iguaçú.
O grupo “Amigos e meninas do pedal de
Arapongas” conta com 40 ciclistas que se reúnem todas as terças e
quintas-feiras, aos sábados e, às vezes, aos domingos.
Apesar de adorar a bicicleta, Luciomar não a usa para ir ao trabalho. Assim como muitos dos cidadãos araponguenses.
Necessidade x incentivo
A necessidade de espaços próprios para ciclismo e o incentivo ao uso de bicicletas no dia a dia.
É mais
cômodo e confortável usarmos automóveis para nos locomovermos, no
entanto, o trânsito vem se tornando um problema. Nossa cidade não foi
projetada para um número tão grande de automóveis, o que faz com que o
fluxo em horários de pico aumente o tempo de locomoção, ao invés de
diminuí-lo. Mas aqueles que preferem a bicicleta se deparam com um
desafio diário: espaço.
Não há espaço suficiente em nossas vias
para faixas duplas, faixa de estacionamento e ciclo faixas, tanto que,
em toda a cidade, temos apenas a ciclovia do Parque Industrial até a
zona sul reservada para os ciclistas.
O secretario municipal de Obras,
Transportes e Desenvolvimento Urbano, Pedro de Marco Junior, explicou
que “há um projeto em estudo para implantação de ciclo faixas em nossa
cidade”. Segundo o secretário, há, no Plano de Mobilidade Urbana,
projetos e metas para serem cumpridos ainda em 2015, e as ciclovias
estão inclusas nesse plano. “Há todo um estudo por trás de um projeto
como este. Mexer no trânsito não é simples. Antes de executá-lo é
necessário um conjunto de ações de conscientização e educação”. Mas
Pedro de Marco Jr. concorda que elas são necessárias. Contudo, grande
parte dos motoristas nem sempre entendem que os benefícios que as faixas
exclusivas para ciclistas trazem são maiores do que as mudanças que
causam.
Temos o exemplo do prefeito de São
Paulo, Fernando Haddad, que enfrentou críticas severas com a implantação
das ciclovias. Mas, uma pesquisa feita pelo Datafolha mostrou que 80%
dos paulistanos dizem ser a favor e 60% acreditam que a bicicleta é um
meio viável de locomoção no dia a dia. Ainda mais próximo de nós, temos o
exemplo do prefeito de Londrina, Alexandre Kireef, que, com verba do
Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal,
incluirá 106 km de ciclo faixas aos 17 km já existentes.
Quando essas mudanças forem feitas em
Arapongas, o bom senso será necessário. “O ser humano se adapta às
mudanças muito rápido, acredito que quando as faixas forem incluídas e a
população se acostumar com elas, nosso trânsito mudará para melhor”,
conclui Pedro de Marco Jr.
Fonte: Revista Dia a dia Arapongas (Por Thais Ludescher)
sexta-feira, 3 de julho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
Atletas de ciclismo visitam prefeito Padre Beffa
Atletas de ciclismo visitam prefeito Padre Beffa
Atletas do Clube Ciclístico Araponguense e da Escola de Ciclismo municipal estiveram visitando o prefeito Padre Beffa na tarde desta segunda-feira, 08. Os atletas vieram apresentar as medalhas conquistadas recentemente no Campeonato Brasileiro Junior, realizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo em Maringá.
Junto com os atletas estavam o secretário de Esporte de Arapongas Ricardo Gonçalves e o empresário Paulo Antônio Kummel, que há quatro anos patrocina atletas de ciclismo da cidade através do Moinho de Trigo Arapongas.
Durante a visita o prefeito Padre Beffa parabenizou os atletas pelos
resultados e os incentivou a continuar no caminho do esporte. “Vejo que
nossa cidade está sendo cada dia mais reconhecida no âmbito esportivo e
isso é graças a vocês atletas, que se dedicam para levar o nome de
Arapongas e representar toda uma população. Parabéns e continuem firmes
nesse caminho”, disse o prefeito.
A Escola de Ciclismo da prefeitura foi ativada há cerca de um ano. De lá para cá, os alunos têm participado de diversos campeonatos regionais, estaduais e até nacionais, conquistando excelentes colocações.
A Escola de Ciclismo da prefeitura foi ativada há cerca de um ano. De lá para cá, os alunos têm participado de diversos campeonatos regionais, estaduais e até nacionais, conquistando excelentes colocações.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Prefeitura de Arapongas dá início ao projeto cicloviário do município
Prefeitura Municipal de Arapongas
Prefeitura de Arapongas dá início ao projeto cicloviário do município
Com determinação do prefeito Padre Beffa, a Secretaria de Segurança Pública e Trânsito, em parceria com a Secretaria de Obras, iniciou os projetos da primeira etapa para implantação do projeto cicloviário de Arapongas. O prefeito determinou ainda que seja feita uma reforma ao longo de toda ciclovia que margeia a linha férrea.
O projeto de autoria do Executivo tem o objetivo de fazer com que a bicicleta se torne prioridade no trânsito da cidade. A implementação será realizada com recursos próprios, dentro dos padrões de medidas exigidos pelo CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito.
Nesta primeira etapa, a região contemplada será a Avenida Gaturamo, desde a Rua Pombas, até a rotatória da Unopar, sendo retirado o estacionamento ao longo do trecho.
O projeto cicloviário de Arapongas pretende, nesta primeira fase, ligar os eixos Rua Tangará, Jd. Petrópolis e Jd. Aeroporto e, em breve, a ligação do anel central a diversos bairros depois da implantação completa.
O projeto cicloviário de Arapongas pretende, nesta primeira fase, ligar os eixos Rua Tangará, Jd. Petrópolis e Jd. Aeroporto e, em breve, a ligação do anel central a diversos bairros depois da implantação completa.
De acordo com o secretário municipal de Segurança e Trânsito Antonio Aparecido de Oliveira, priorizar o uso das bicicletas é uma tendência das cidades em crescimento. “O uso das bicicletas reduz o fluxo viário, a poluição e o número de acidentes por velocidade, o que tem demonstrado ótimos resultados em diversas cidades brasileiras”, disse o secretário.
Para o prefeito Padre Beffa, é necessário implementar projetos que favoreçam a mobilidade urbana, pois Arapongas cresce a cada ano. “Mudanças de comportamento não são sempre fáceis de serem implementadas, mas estamos pensando em nossa cidade planejada para o futuro”, finalizou o prefeito.
Volta do Paraná: Rodrigo Melo vence a etapa de abertura em Bela Vista do Paraíso
O atleta Rodrigo Melo, da equipe Green/Piracicaba , venceu a primeira etapa da Volta Ciclística Internacional do Paraná, realizada nesta quarta-feira (27), com largada e chegada em Bela Vista do Paraíso.
Melo pedalou os 128,4 km da etapa em 3h11min. O segundo lugar ficou com Carlos Manarelli, do Carrefour Funvic Soul Cycling Team, de São José dos Campos, e o terceiro foi para Michel Garcia “Cubano”, da equipe de Ribeirão Preto. Continue lendo...
segunda-feira, 18 de maio de 2015
sexta-feira, 8 de maio de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
terça-feira, 31 de março de 2015
Nosso atleta Henrique Avancini representou muito bem o Brasil, teve uma excelente performance, e conquistou o título do campeonato!












Nosso atleta Henrique Avancini representou muito bem o Brasil, teve uma excelente performance, e conquistou o título do campeonato!
Para quem não pôde acompanhar, segue relato do atleta sobre a prova:
"A corrida. O circuitinho duro! Competi todas as provas desse ano com coroa 36, mas nessa pista tive que abaixar a bola e colocar uma com 34 dentes.
Sabia que eu deveria controlar a intensidade em algumas partes para não sair do meu ritmo e “esgoelar” nos vários topes curtos. Competi leve e muito potente, por isso conseguiria fazer diferença nas partes explosivas. Largamos e na primeira volta tentei não me matar logo no começo. No começo da volta estava em quarto. Paolo Montoya liderava, seguido pelo argentino Soto e pelo americano e defensor do título Stephen Ettinger.
No meio do caminho consegui lançar uma aceleração e passar o Soto e o Ettinger. O americano reagiu e seguiu na minha roda. Logo depois alcancei o Costa riquenho que já pagava a conta pela largada absurdamente forte. Quando passei por ele o Ettinger veio junto e já abrimos uma pequena vantagem pro grupo. Em uma subida mais dura, escutei a respiração do americano e o peito dele já roncava alto. Comecei a abrir dele, mas estava controlando o ritmo. Competir no XCO é muito auto conhecimento. Não dá pra controlar o ritmo que você está. Você tem que sentir em qual ritmo está e na altitude essa sensibilidade é ainda mais importante, porque quando você “explode” não volta nunca mais. Na parte baixa da pista, vinham os topes lançados e ali eu andava sob controle. Abri uma pequena vantagem e fechei a primeira volta com cerca de 10 segundos a frente, perseguido por dois colombianos e o americano.
Olhei pra trás e pensei: Agora só depende de fazer a prova certa, porque esses caras vão sofrer pra me pegar. Segunda volta e no circuito lotado eu só ouvia aquela onda de gente berrando alguns segundos depois que eu passava. Era a dupla Colombiana Mejia e Paez vindo...Mas eu tinha algumas poucas vozes ao meu favor e que iam fundo nos meus ouvidos. Principalmente do meu treinador Helio de Souza, mas não vou falar dele. Só que esse cara é outro nível...
Terceira volta e as pernas já doíam como seu tivesse levado uma surra. Como diz um parceiro de equipe: É depois da terceira-quarta volta que a dor bate a porta e ai deixa de ser só físico e passa a ser mental.
Segui sobrevivendo e a diferença era de cerca de 20-25 segundos na quarta volta. Na quinta, de um total de sete, pensei: Agora tenho que “diminuir” esses caras. Tenho que definir a corrida agora.” Fiz aquela volta, e a diferença subiu pra 50 segundos e na sexta volta cheguei a ter 1 minuto e 20, o que é muito tempo pro XCO. Na última volta, pilotei como se estivesse em uma pista de ovos. Eu tinha a vantagem necessária pra poupar o equipamento. Mais uma vez, manter a cabeça limpa e sem emoções faz uma diferença absurda nesses momentos. Emoção serve na preparação, na competição o atleta tem que ter sangue frio.
Mas nos últimos 100 metros, ai não dá mais. As vezes não quero mas o grito explode na garganta...Não é todo dia que a gente é Campeão Panamericano de XCO !
Se está bom? Não. Longe disso...Segue a vida e ta chegando a hora de espremer a cana de verdade.
Ainda tenho boa margem de melhora e muita vontade."
Obrigado meu Deus, por colocar as pessoas certas ao meu lado. A medalha é só uma, mas o mérito é de alguns."
Parabéns Avancini!!!
Sabia que eu deveria controlar a intensidade em algumas partes para não sair do meu ritmo e “esgoelar” nos vários topes curtos. Competi leve e muito potente, por isso conseguiria fazer diferença nas partes explosivas. Largamos e na primeira volta tentei não me matar logo no começo. No começo da volta estava em quarto. Paolo Montoya liderava, seguido pelo argentino Soto e pelo americano e defensor do título Stephen Ettinger.
No meio do caminho consegui lançar uma aceleração e passar o Soto e o Ettinger. O americano reagiu e seguiu na minha roda. Logo depois alcancei o Costa riquenho que já pagava a conta pela largada absurdamente forte. Quando passei por ele o Ettinger veio junto e já abrimos uma pequena vantagem pro grupo. Em uma subida mais dura, escutei a respiração do americano e o peito dele já roncava alto. Comecei a abrir dele, mas estava controlando o ritmo. Competir no XCO é muito auto conhecimento. Não dá pra controlar o ritmo que você está. Você tem que sentir em qual ritmo está e na altitude essa sensibilidade é ainda mais importante, porque quando você “explode” não volta nunca mais. Na parte baixa da pista, vinham os topes lançados e ali eu andava sob controle. Abri uma pequena vantagem e fechei a primeira volta com cerca de 10 segundos a frente, perseguido por dois colombianos e o americano.
Olhei pra trás e pensei: Agora só depende de fazer a prova certa, porque esses caras vão sofrer pra me pegar. Segunda volta e no circuito lotado eu só ouvia aquela onda de gente berrando alguns segundos depois que eu passava. Era a dupla Colombiana Mejia e Paez vindo...Mas eu tinha algumas poucas vozes ao meu favor e que iam fundo nos meus ouvidos. Principalmente do meu treinador Helio de Souza, mas não vou falar dele. Só que esse cara é outro nível...
Terceira volta e as pernas já doíam como seu tivesse levado uma surra. Como diz um parceiro de equipe: É depois da terceira-quarta volta que a dor bate a porta e ai deixa de ser só físico e passa a ser mental.
Segui sobrevivendo e a diferença era de cerca de 20-25 segundos na quarta volta. Na quinta, de um total de sete, pensei: Agora tenho que “diminuir” esses caras. Tenho que definir a corrida agora.” Fiz aquela volta, e a diferença subiu pra 50 segundos e na sexta volta cheguei a ter 1 minuto e 20, o que é muito tempo pro XCO. Na última volta, pilotei como se estivesse em uma pista de ovos. Eu tinha a vantagem necessária pra poupar o equipamento. Mais uma vez, manter a cabeça limpa e sem emoções faz uma diferença absurda nesses momentos. Emoção serve na preparação, na competição o atleta tem que ter sangue frio.
Mas nos últimos 100 metros, ai não dá mais. As vezes não quero mas o grito explode na garganta...Não é todo dia que a gente é Campeão Panamericano de XCO !
Se está bom? Não. Longe disso...Segue a vida e ta chegando a hora de espremer a cana de verdade.
Ainda tenho boa margem de melhora e muita vontade."
Obrigado meu Deus, por colocar as pessoas certas ao meu lado. A medalha é só uma, mas o mérito é de alguns."
Parabéns Avancini!!!
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