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terça-feira, 31 de março de 2015

Nosso atleta Henrique Avancini representou muito bem o Brasil, teve uma excelente performance, e conquistou o título do campeonato!




Nosso atleta Henrique Avancini representou muito bem o Brasil, teve uma excelente performance, e conquistou o título do campeonato!
Para quem não pôde acompanhar, segue relato do atleta sobre a prova:
"A corrida. O circuitinho duro! Competi todas as provas desse ano com coroa 36, mas nessa pista tive que abaixar a bola e colocar uma com 34 dentes.
Sabia que eu deveria controlar a intensidade em algumas partes para não sair do meu ritmo e “esgoelar” nos vários topes curtos. Competi leve e muito potente, por isso conseguiria fazer diferença nas partes explosivas. Largamos e na primeira volta tentei não me matar logo no começo. No começo da volta estava em quarto. Paolo Montoya liderava, seguido pelo argentino Soto e pelo americano e defensor do título Stephen Ettinger.
No meio do caminho consegui lançar uma aceleração e passar o Soto e o Ettinger. O americano reagiu e seguiu na minha roda. Logo depois alcancei o Costa riquenho que já pagava a conta pela largada absurdamente forte. Quando passei por ele o Ettinger veio junto e já abrimos uma pequena vantagem pro grupo. Em uma subida mais dura, escutei a respiração do americano e o peito dele já roncava alto. Comecei a abrir dele, mas estava controlando o ritmo. Competir no XCO é muito auto conhecimento. Não dá pra controlar o ritmo que você está. Você tem que sentir em qual ritmo está e na altitude essa sensibilidade é ainda mais importante, porque quando você “explode” não volta nunca mais. Na parte baixa da pista, vinham os topes lançados e ali eu andava sob controle. Abri uma pequena vantagem e fechei a primeira volta com cerca de 10 segundos a frente, perseguido por dois colombianos e o americano.
Olhei pra trás e pensei: Agora só depende de fazer a prova certa, porque esses caras vão sofrer pra me pegar. Segunda volta e no circuito lotado eu só ouvia aquela onda de gente berrando alguns segundos depois que eu passava. Era a dupla Colombiana Mejia e Paez vindo...Mas eu tinha algumas poucas vozes ao meu favor e que iam fundo nos meus ouvidos. Principalmente do meu treinador Helio de Souza, mas não vou falar dele. Só que esse cara é outro nível...
Terceira volta e as pernas já doíam como seu tivesse levado uma surra. Como diz um parceiro de equipe: É depois da terceira-quarta volta que a dor bate a porta e ai deixa de ser só físico e passa a ser mental.
Segui sobrevivendo e a diferença era de cerca de 20-25 segundos na quarta volta. Na quinta, de um total de sete, pensei: Agora tenho que “diminuir” esses caras. Tenho que definir a corrida agora.” Fiz aquela volta, e a diferença subiu pra 50 segundos e na sexta volta cheguei a ter 1 minuto e 20, o que é muito tempo pro XCO. Na última volta, pilotei como se estivesse em uma pista de ovos. Eu tinha a vantagem necessária pra poupar o equipamento. Mais uma vez, manter a cabeça limpa e sem emoções faz uma diferença absurda nesses momentos. Emoção serve na preparação, na competição o atleta tem que ter sangue frio.
Mas nos últimos 100 metros, ai não dá mais. As vezes não quero mas o grito explode na garganta...Não é todo dia que a gente é Campeão Panamericano de XCO !
Se está bom? Não. Longe disso...Segue a vida e ta chegando a hora de espremer a cana de verdade.
Ainda tenho boa margem de melhora e muita vontade."
Obrigado meu Deus, por colocar as pessoas certas ao meu lado. A medalha é só uma, mas o mérito é de alguns."
Parabéns Avancini!!!

domingo, 1 de março de 2015

Office Bike Team


Office Bike Team com total apoio de "Massas Floriani" e "Planeta Saúde", no meu caso valeu os "Paitrocinadores" nesse momento.